DESCEM SEMPRE DE NOITE OU DIA , SÃO SOLDADOS DESCONHECIDOS BOINAS VERDES SÃO DESTEMIDOS

DESCEM SEMPRE DE NOITE OU DIA , SÃO SOLDADOS DESCONHECIDOS BOINAS VERDES SÃO DESTEMIDOS
QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM

HOMENAGEM AOS PÁRAQUEDISTAS VETERANOS QUE SALTARAM DE UM AVIÃO IGUAL A ESTE

HOMENAGEM AOS PÁRAQUEDISTAS VETERANOS QUE SALTARAM DE UM AVIÃO IGUAL A ESTE
JUNKER - JU 52 / 3

R. C. P. GLORIOSOS CAÇADORES PÁRAQUEDISTAS A MARCHAR NO 10 DE JUNHO DE 1970

PARA OS EX. COMBATENTES QUANDO É QUE AS GUERRAS ACABAM ?

NÃO É BOINA VERDE QUEM QUER MAS SIM QUEM CONSEGUE COM O SEU SANGUE SUOR E LÁGRIMAS

MUSEU DESAPARECIDO DOS CAÇADORES PÁRAQUEDISTAS BOINAS VERDES DE PORTUGAL

MUSEU TEMÁTICO DOS PÁRAQUEDISTAS DESAPARECEU ! ONDE ESTÁ?

VALE A PENA RECORDAR ! ISTO É QUE É MARCHAR Á PÁRAQUEDISTA VERDADEIRO

GLORIOSOS PÁRAQUEDISTAS BOINAS VERDES

CONTRIBUTO AOS EX. COMBATENTES DA GUERRA DE ÁFRICA

EX.COMBATENTES, SEGUNDO A LEI ESTES SERVIÇOS TAMBEM SÃO NOSSOS

PÁRAQUEDISTAS EM MISSÕES HUMANITÁRIAS IMAGENS INÉDITAS

CAMARADA EX. COMBATENTE O SEU E NOSSO GRITO DE REVOLTA

PORTUGAL NA ACTUALIDADE ,VERDADE INCONTESTADA

05/05/2014

PARTIDA DE LISBOA 09 DE JUNHO DE 1971, CAMARADA DO EXERCITO QUE VIAJOU COMIGO NO VERA CRUZ PARA ANGOLA..

Carlos Alberto
José Pacheco
José Pacheco




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 








Ora até que enfim encontrei um camarada que viajou comigo no navio Vera Cruz, embarque no dia 11 de Junho de 1971.
O navio Vera Cruz chegou a Luanda no dia 22 já á tardinha e ficamos ao largo, só tendo desembarcado no dia 23. No dia 23, eu e outro Páraquedista Boina Verde, foi sair do barco e apanhar logo um avião para Moçambique, os outros dois ficaram em Angola. Cheguei a Lourenço Marques Moçambique no dia 23 de junho de 1971,á tardinha, depois fui para a Beira e imediatamente no mesmo dia para Nampula, Norte de Moçambique. O seu marido deve lembrar-se dos quatro Páraquedistas, Boinas Verdes que viajavam no navio, era-mos só quatro eu era entre todos os militares a bordo, sargentos e soldados, o mais velho do navio, porque iam muitos milicianos, só havia um capitão Barquinho da Força Aérea que era mais velho do que eu. Eu já tinha nessa altura dois anos de tropa. Ele deve-se lembrar do levantamento de rancho que nós fizemos no refeitório á hora do almoço, porque durante dois ou três dias só nos davam arroz de frango (arroz de estilhaços) e eu revoltei-me. Eu levantei-me da mesa, quando os criados trouxeram o comer e todo o refeitório se levantou, ninguém comeu nada, veio o Oficial de Dia que era esse tal capitão Barquinho, era o único oficial e ainda por cima do serviço geral que viajava no navio, perguntou quem era o mais velho ? Eu disse logo eu! Perguntou-me o que é que se passava e eu expliquei-lhe que não comia-mos porque era sempre o mesmo e perguntei-lhe se o navio não levava mais nada para comer?
A partir daí as refeições mudaram logo, começou a aparecer saladas de tomate, bifes,  assim como o pão era duro e passou a ser mole, o vinho não davam mais e passaram a dar, é que como a tripulação do navio era civil, guardavam a carne e o melhor para venderem sendo o dinheiro para eles claro, (candonga), mas naquela viagem o negócio saiu-lhes errado!
Ao mesmo tempo foi divinal e é bom recordar estas passagens, naquele levantamento de rancho parecia que estava tudo combinado.
E as garrafadas no Funchal Madeira, á saída do navio ?
As garrafas vazias de cerveja batiam na calçada do porto pareciam granadas. O pessoal do Exercito não teve autorização para sair do navio no Funchal, mas nós os quatro saímos.
Eu briguei com o Capitão Barquinho da Força Aérea, disse que lhe dava um tiro na cabeça, porque ele disse que ia fazer uma participação de mim, saímos na mesma do navio mesmo sem ordem e ele não fez participação nenhuma .
Foi muito bom conhecer o Funchal, lembro que comi lá um Bife, com batatas fritas e ovo que parece que até hoje não comi outro igual, fiz compras e eles mandaram para o continente.
E quando parámos em São Tomé em que vieram os indígenas em canoas feitas de tronco de arvores, carregadas de bananas roxas, vender junto ao casco do navio porque o navio não podia atracar por falta de profundidade, então tivemos que ficar ao largo!
Aí também foi muito engraçado porque os de cima do navio nos pisos mais altos, como era o meu caso, vinha em segunda classe, mandava o dinheiro para baixo nos cestos e a malta dos porões que era do exercito, apanhavam as bananas e os abacaxis. Isso ainda deu chatice, tive que ir lá a baixo brigar com a malta, senão pagava e não comia nada.
Se não me pusesse a pau, não me calhava mesmo nada porque a malta no caminho dos cestos roubavam tudo, ainda ameacei alguns que pilhavam tudo e não pagaram nada, por fim lá apanhei o que comprei, mas foi apanhado por eles e vieram entregar-me á mão, mas ainda tive que descer ao porão e ameaçar uns gajos do exercito que estavam logo a seguir á saída dos cestos, apanharam muitas bananas dos outros sem pagar, os outros pagaram e não comeram nada.
No final tudo correu bem o pior foi aquele nosso camarada coitado que caiu á água e nunca mais o vimos.
Cumprimentos ao seu marido minha senhora, a si também e a toda a família.
José Pacheco

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